quarta-feira, 19 de abril de 2017

Boletim Eletrônico CRBio-01 | nº 25 | 19/04/2017


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Florestas Urbanas | Os benefícios que elas oferecem às metrópoles
O que é ser Biólogo?

Lixoes


Febre Amarela

Febre amarela leva à interdição de pontos turísticos no interior de SPPor conta da confirmação de casos de febre amarela em pessoas ou da presença do vírus em macacos mortos, cinco pontos turísticos em regiões rurais de São Paulo estão interditados: Mata de Santa Genebra e o Tênis Clube, em Campinas; Observatório Municipal Jean Nicollini, em Joaquim Egídio; Clube Atlético de Araraquara, em Américo Brasiliense; e Trilhas da Mata dos Macacos, em Bady Bassit.

Reativação

Brasil tem maior diversidade de árvores do planeta, diz estudo

Das mais de 60 mil espécies de árvores que existem no planeta, no Brasil é possível conferir quase nove mil delas. Isso faz com o título do país com a maior biodiversidade de árvores do mundo seja nosso.

Reativação


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terça-feira, 18 de abril de 2017

A reciclagem

Neste breve artigo, poderemos constatar que o ato de reciclar surte efeitos positivos em todos os setores, não só em benefício de um grupo, mas no meio ambiente, como um todo!
Veremos que vidas podem ser mudadas e influenciadas na preservação e sustentabilidade de nossos recursos naturais, e que realmente existem cidadãos
 e órgãos públicos engajados para que isto ocorra.






A reciclagem

A reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.
O conceito de reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual em todas as suas características. O conceito de reciclagem é diferente do de reutilização.
O reaproveitamento ou reutilização consiste em transformar um determinado material já beneficiado em outro. Um exemplo claro da diferença entre os dois conceitos, é o reaproveitamento do papel.
O papel chamado de reciclado não é nada parecido com aquele que foi beneficiado pela primeira vez. Este novo papel tem cor diferente, textura diferente e gramatura diferente. Isto acontece devido a não possibilidade de retornar o material utilizado ao seu estado original e sim transformá-lo em uma massa que ao final do processo resulta em um novo material de características diferentes.
Outro exemplo é o vidro. Mesmo que seja "derretido", nunca irá ser feito um outro com as mesmas características tais como cor e dureza, pois na primeira vez em que foi feito, utilizou-se de uma mistura formulada a partir da areia.
Já uma lata de alumínio, por exemplo, pode ser derretida de volta ao estado em que estava antes de ser beneficiada e ser transformada em lata, podendo novamente voltar a ser uma lata com as mesmas características.
A palavra reciclagem ganhou destaque na mídia a partir do final da década de 1980, quando foi constatado que as fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam se esgotando rapidamente, e que havia falta de espaço para a disposição de resíduos e de outros dejetos na natureza. A expressão vem do inglês recycle (re = repetir, e cycle = ciclo).
Como disposto acima sobre a diferença entre os conceitos de reciclagem e reaproveitamento,em alguns casos, não é possível reciclar indefinidamente o material. Isso acontece, por exemplo, com o papel, que tem algumas de suas propriedades físicas minimizadas a cada processo de reciclagem, devido ao inevitável encurtamento das fibras de celulose.Em outros casos, felizmente, isso não acontece. A reciclagem do alumínio, por exemplo, não acarreta em nenhuma perda de suas propriedades físicas, e esse pode, assim, ser reciclado continuamente.

Cores dos cestos de separação para reciclagem


No Brasil os recipientes para receber materiais recicláveis seguem o seguinte padrão:[1]
  • Azul: papel/papelão
  • Vermelho: plástico
  • Verde: vidro
  • Amarelo: metal
  • Preto: madeira
  • Laranja: resíduos perigosos
  • Branco: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
  • Roxo: resíduos radioativos
  • Marrom: resíduos orgânicos
  • Cinza: resíduo geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, não sendo possível de separação.

Símbolo dos materiais da reciclagem           


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As vantagens da reciclagem


Os resultados da reciclagem são expressivos tanto no campo ambiental, como nos campos econômico e social.
No meio-ambiente a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de resíduos a produção de novos materiais, como por exemplo o papel, que exigiria o corte de mais árvores; as emissões de gases como metano e gás carbônico; as agressões ao solo, ar e água; entre outros tantos fatores negativos.
No aspecto econômico a reciclagem contribui para o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles recursos que são passíveis de reaproveitamento.
No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida para as pessoas, através das melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.



Heróis anônimos da reciclagem

No Brasil existem os carroceiros ou catadores de papel, que vivem da venda de sucatas, papéis, alumínio e outros materiais recicláveis deixados no lixo. Eles também trabalham na coleta ou na classificação de materiais para a reciclagem. Como é um serviço penoso, pesado e sujo, não tem grande poder atrativo para as fatias mais qualificadas da população.



Imagem: Documentário " A Situação dos lixões a céu aberto" Portal resíduos sólidos
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Catadores de recicláveis em lixão

Assim, para muitas das pessoas que trabalham na reciclagem (em especial os que têm menos educação formal), a reciclagem é uma das únicas alternativas de ganhar o seu sustento.
O manuseio de resíduos deve ser feito de maneira cuidadosa, para evitar a exposição a agentes causadores de doenças.

Modelo a ser seguido

A Cidade de Barueri, município da Grande São Paulo, uma das Cidades pioneiras no Brasil em implantar um sistema de coleta seletiva de lixo para reciclagem e criação de cooperativas para agentes recicladores ( ex-catadores ), serve de exemplo e inspira outros municípios neste modelo a ser seguido, como relatado nesta matéria do Jornal Osasco e Região de 28/10/2010 :

Antonio Carlos Pasinato, recebeu a visita de seu colega de pasta, José Afonso Pereira, do município de Mauá, localizado no ABC Paulista, Região Metropolitana de São Paulo, que estava acompanhado do técnico ambiental Eliésio Francisco da Silva. Ele veio buscar informações sobre o processo de reciclagem de lixo que é realizado pela Cooperyara, cooperativa de ex-catadores de lixo de Barueri.

Recebidos na sede da Sema, no Jardim São Pedro, eles tomaram conhecimento sobre as atividades e programas desenvolvidos pelo órgão no município e visitaram as suas dependências antes de rumar, acompanhados por Pasinato e o biólogo Ivan Vanderley, para o aterro sanitário, no bairro dos Altos, onde fica localizada a Cooperyara.

Segundo o secretário Afonso, a finalidade da visita foi conhecer o trabalho desenvolvido em Barueri, porque ele está organizando uma política de aproveitamento de resíduos sólidos em sua cidade. “Estamos buscando novos conhecimentos, principalmente sobre a relação da cooperativa com a Prefeitura, já que em Mauá existem a Cooperativa de Trabalho dos Profissionais de Reciclagem de Materiais de Mauá (Cooperma) e a Cooperativa dos Catadores (Coopercata) e queremos estabelecer uma relação de parceria com elas” disse.

Cooperyara

Na Cooperyara foram apresentados para o presidente da entidade, Sérgio da Silva Joaquim, e o vice-presidente, Benedito da Silva, que explicaram sobre o modelo de organização da cooperativa, divisão de trabalho e o sistema de partilha dos valores arrecadados com a venda dos materiais reciclados. Conheceram também os equipamentos utilizados no trabalho de separação, prensagem e armazenagem dos produtos antes de serem vendidos para empresas de reaproveitamento.
A Cooperyara conta com 115 associados, ex-catadores do antigo lixão que havia no local antes da implantação do aterro sanitário, que tiram dessa atividade o sustento para suas famílias.
No local, os visitantes também aproveitaram para conhecer o Viveiro Municipal, que produz e armazena mudas de plantas, utilizadas nos programas de plantio da Secretaria.
Ao final o secretário Afonso, de Mauá, disse que a visita foi muito proveitosa, pois conseguiu informações importantes para a finalidade a que se propõe, para o seu município. Antonio Carlos Pasinato achou muito útil e importante esta troca de informações. “A busca pelo conhecimento sempre nos leva a aprimorar cada vez mais as nossas ações. Os dois lados certamente tirarão muito proveito dessa troca de experiências”, disse.






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 Imagem Prefeitura de Barueri / Secretária de Comunicação Social

Abaixo, registros de imagens da minha visita em 25/05/2011 à Cooperativa de Material Reciclável  "Cooperyara",  na Cidade de Barueri – SP.

(Ricardo Hisamoto / imagens)

     


     

 

     

Temos a obrigação como espécie humana,
de  reverter o estrago que infligimos ao planeta Terra.

 

Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.

Para saber mais e referências:







  1. Resolução do CONAMA No 275 de 25 de abril 2001 http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res01/res27501.html
  2. http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/conteudo_250715.shtml
  3. http://pt.wikipedia.org/wiki/Reciclagem
  4. Jornal Osasco e Região , 28/10/2010
  5. http://www.osascoeregiao.com.br/barueri/cooperativa-de-reciclagem-de-barueri-e-modelo-para-secretario-de-meio-ambiente-de-maua/


quarta-feira, 12 de abril de 2017

Licenciamento Ambiental: proposta-bomba é um grave desserviço para o Brasil



São Paulo, 11 de abril de 2017 – A Câmara dos deputados pode votar a qualquer momento o Projeto de Lei que cria a Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 3729/04). A votação, em regime de urgência, é mais um desserviço para o país. A norma, que afeta drasticamente a vida de todos os brasileiros, não pode ser votada sem transparência e participação da sociedade, principalmente num momento tão conturbado, de instabilidade política e socioeconômica como a que o país enfrenta.
Desde junho do ano passado, o Ministério do Meio Ambiente tem conduzido uma negociação em torno de um Projeto de Lei que permita resolver os problemas decorrentes da falta de estrutura dos órgãos ambientais, do excesso de burocracia e da precariedade técnica dos projetos submetidos à análise ambiental e que, fundamentalmente, não traga retrocessos à legislação ambiental brasileira.
As negociações envolveram deputados federais das Frentes Parlamentares Ambientalista e do Agronegócio, ministérios, representantes dos setores produtivos, de infraestrutura, organizações ambientalistas, associações nacionais de municípios, de órgãos estaduais e do Ministério Público.
A versão do dia 4 de abril da minuta elaborada pelo Ibama, com a contribuição de todos esses setores, foi considerada um texto equilibrado e de consenso. Essa versão define regras gerais sobre o rito e a forma dos processos de licenciamento, envolvendo, com base nas competências, os entes da Federação e o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA). Também fixa prazos e inova ao incluir a Avaliação Ambiental Estratégica e mecanismos de transparência. Embora contemple dispensa de licenciamento ambiental às atividades agrossilvopastoris, vincula a provável dispensa ao cumprimento de outras Leis e instrumentos vigentes, como a Lei da Mata Atlântica, o Código Florestal e o Cadastro Ambiental Rural (CAR).
Fruto de negociação, essa versão evita graves retrocessos e judicializações, minimiza pressões setoriais e, apesar de não ser o texto ideal, por fazer concessões, deveria ser enviada para votação na Câmara Federal na forma de um novo substitutivo, com regime de urgência. A votação dessa proposta, porém, depende do amplo acordo costurado pelo Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, com os deputados federais relatores do Projeto de Lei 3729/2004 – Ricardo Tripoli (PSDB-SP), pela Comissão de Meio Ambiente, e Mauro Pereira (PMDB/RS), pela Comissão de Finanças e Tributação.
Esse acordo evitaria também a tramitação de diferentes projetos sobre o mesmo tema no Senado, que buscam flexibilizar ainda mais o processo de licenciamento ambiental. Porém, uma “proposta-bomba”, apresentada na última semana ao Ministério do Meio Ambiente por representantes do velho agronegócio e da velha indústria – e que não condiz com os representantes mais modernos desses setores, que concordam com a versão até então negociada –, inviabilizou o acordo.
O texto unilateral apresentado dispensa diversas atividades do licenciamento ambiental, como mineração e grandes obras de duplicação de rodovias, energia, sistemas de saneamento, transformando o projeto de lei em uma “lei de liberação”, à exemplo do que ocorreu com o novo Código Florestal que trata pouco das florestas e mais parece um código rural. Além disso, fere princípios Constitucionais e prerrogativas da União.
Diante desse contexto, a Fundação SOS Mata Atlântica reitera seu posicionamento de que o licenciamento ambiental é um instrumento estratégico de planejamento. Garante à sociedade a transparência e a participação na tomada de decisões para obras, empreendimentos ou atividades econômicas que visem ser implementadas ou regularizadas no país, bem como a conservação de patrimônios naturais, da biodiversidade e de ecossistemas essenciais para a regulação da água e do clima.
Portanto, a ameaça de votação de um texto unilateral, desconhecido da sociedade, deve ser repudiada. É fundamental que o Governo Federal se posicione em defesa da proposta de consenso que vinha sendo construída no Ministério do Meio Ambiente, reafirmando os compromissos internacionais que assumiu perante o Acordo de Paris sobre Mudanças do Clima e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
Flexibilizar o licenciamento ambiental para favorecer setores pontuais traz enormes prejuízos à sociedade e ao ambiente no Brasil e acaba com a oportunidade de construir uma proposta capaz de transformar o licenciamento ambiental em um instrumento ágil e moderno, que equilibre desenvolvimento e sustentabilidade.

Fundação SOS Mata Atlântica

Para saber mais:


Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

O desmatamento já atingiu mais de 60% do planalto da Bacia do Alto Paraguai (BAP), segundo dados do Monitoramento das Alterações da Cobertura Vegetal e Uso do Solo na BAP, realizado pelo WWF-Brasil e parceiros. Sem cobertura vegetal, os rios e nascentes ficam desprotegidos! Esperamos que as coisas mudem: http://bit.ly/2n8lkbe
#pantanal #meioambiente #desmatamentoNAO


WWF Brasil mostrando competência em defesa de nossos ecossistemas, gerando resultados!

Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.

WWF-Brasil
Com o Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal, 62 nascentes estão em recuperação na região das cabeceiras do Pantanal. <3
Nossa meta é aumentar ainda mais esse número!