segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Quilombolas do Vale do Ribeira festejam dez anos de sua feira de sementes

Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Biodiversidade, CAR, Mudanças Climáticas, Povos Indígenas, Quilombolas, Saneamento, UCs, Política Socioambiental
Ano 17
07/08/2017

 

Direto do ISA

 
  Venha comemorar com as comunidades quilombolas do Vale do Ribeira e participar da décima edição da feira de sementes e mudas, com apoio do ISA e parceiros. Será no próximo 19 de agosto, na cidade de Eldorado (SP), com debates, barraquinhas na praça, apresentações culturais e show de encerramento - Direto do ISA, 6/8.
  Parceria entre comunidades indígenas, governo, ISA (Instituto Socioambiental) e Foirn (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro) promove ordenamento pesqueiro em Terra Indígena e Área de Proteção Ambiental em Santa Isabel do Rio Negro (AM) - Direto do ISA, 4/8.
  
 

Amazônia

 
  Um trio de novas hidrelétricas que poderão ser erguidas na Amazônia prevê a inundação de uma área equivalente à da cidade do Rio de Janeiro, em uma das áreas ambientais mais sensíveis de toda a região, entre a fronteira dos Estados do Mato Grosso, Rondônia e Amazonas. Na última semana, a empresa Intertechne, que assina projetos de grandes hidrelétricas erguidas na Amazônia, registrou pedido de autorização na Aneel para estudar a viabilidade de três usinas. As hidrelétricas seriam erguidas em meio a uma série de unidades de conservação e terras indígenas, nos rios Aripuanã e Roosevelt. O que chama a atenção nos três projetos são as imensas áreas de vegetação que teriam de ficar debaixo d'água por conta da construção das barragens, tudo para gerar um volume relativamente baixo de energia - OESP, 6/8, Economia, p.B8.
  A construção de uma estrada ainda sem licenciamento ambiental, a pedido da bancada ruralista no Congresso, recebeu o apoio do presidente Michel Temer no momento em que ele negociava votos para se livrar, na Câmara, da denúncia por corrupção. O traçado da estrada também beneficia uma fazenda de soja do grupo empresarial do ministro Blairo Maggi (Agricultura). O Ibama detectou, ao longo do traçado da a BR-242,sítios arqueológicos, grutas com pinturas rupestres e matas consideradas vitais para cabeceiras de rios que cruzam o Parque Indígena do Xingu, cujo extremo sul fica a apenas 10 quilômetros do traçado da rodovia. Os indígenas do Xingu pedem que seja aproveitada uma estrada que já existe e que passa um pouco mais longe do Xingu, em um desvio de cerca de 100 km, ligando Gaúcha do Norte a Canarana (MT) - FSP, 5/8, Poder, p.A6.
  Em aviso enviado ao Ministério do Planejamento no último dia 31, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA), reconhece que a falta de dinheiro para ações da fiscalização ambiental federal agravou o desmate na Amazônia no período 2015-2016. O ministro admitiu que o desmatamento teve "um aumento significativo" no biênio e solicitou mais recursos para 2018. No ofício direcionado ao ministro Dyogo Oliveira, Sarney Filho pediu um aumento de R$ 104 milhões na previsão orçamentária de 2018 do Ibama, tendo em vista a "limitação nas atividades", notadamente no combate ao desmatamento. O valor solicitado representa 39% do total previsto para o Ibama em 2018 (R$ 266 milhões) - FSP, 5/8, Ciência, p.B6.
  
 

Geral

 
  "Três pesquisadores da Universidade de Connecticut (EUA) se debruçaram sobre a seca de 2016 na Amazônia. Amir Erfanian, Guiling Wang e Lori Fomenko concluíram que apenas o El Niño é insuficiente para explicar a intensidade do estresse hídrico enfrentado pela floresta equatorial no período. Os autores do estudo sugerem que devem estar em ação outros fatores para agravar a falta de chuvas, como o desmatamento (em alta nos últimos dois anos) e o próprio aquecimento global. Ganharam o mundo imagens de barcos encalhados nos rios amazônicos. Agora, ninguém parece ligar muito. A indiferença com tal retrocesso é diretamente proporcional ao sucesso da bancada ruralista em retroceder -nos governos Dilma e Temer- tudo que fora conquistado na área ambiental em anos anteriores", artigo de Marcelo Leite - FSP, 6/8, Ciência, p.B8.
  "A prefeitura do Rio divulgou mês passado o Plano Estratégico 2017-2020, com diretrizes, metas e ações prioritárias da administração municipal para os próximos três anos e meio. Nas 212 páginas do documento não é sequer mencionada a Baía de Guanabara. No Plano Estratégico, a prefeitura indica a meta de aumentar para 68% a taxa de cobertura da rede coletora de esgoto com tratamento na Área Programática 4 (Barra e Jacarepaguá), até o fim de 2020, através da concessão dos serviços de esgotamento. Entendemos que, ao definir objetivos apenas para a AP4, a administração municipal abre mão de coordenar esforços de coleta e tratamento de esgoto de toda a cidade", artigo de Henrique Silveira e Eloisa Torres - O Globo, 5/8, Opinião, p.19.
  "1499 - O Brasil antes de Cabral", novo livro do jornalista Reinaldo José Lopes, conta a história do Brasil pré-Cabral e tenta dar fim aos clichês de um país intocado e cheio de índios preguiçosos - FSP, 6/8, Ciência, p.B8.
  Três meses antes de assinar o Acordo de Paris, em 2015, o então presidente Barack Obama posou para as câmeras diante da geleira Exit, num parque nacional em Seward, no Alasca, para falar sobre a importância de combater o aquecimento global. "Queremos ter certeza de que nossos netos vejam isso", disse. Em 2015, a geleira, que fica sobre uma montanha, já havia retrocedido dois quilômetros desde 1815. Só no último ano, havia diminuído 41 metros em sua extensão. O Alasca foi escolhido por Obama para o seu esforço final antes da Conferência do Clima de Paris justamente por ser o Estado americano em que os impactos do aquecimento do planeta são mais perceptíveis. Quatro meses depois de assumir o poder, Donald Trump retiraria os EUA do acordo global - FSP, 5/8, Ciência, p.B6.
  Investidores consideram cada vez mais dados ambientais, sociais e de governança antes de decidir colocar dinheiro em uma empresa, mostra pesquisa da consultoria EY (Ernst & Young). No ano passado, 68% disseram que informações não financeiras têm papel fundamental ao escolher o destino final dos recursos. É uma evolução em relação a 2015, quando 52% afirmavam atentar para essas questões antes de escolher onde investir - FSP, 7/8, Folhainvest, p.A19.
  
 
Imagens Socioambientais

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