quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Coalas em situação alarmante!

Confrontados com a ameaça das doenças e da urbanização, o número de Coalas (Phascolarctos cinereus) na costa leste da Austrália está caindo rapidamente. 

Nas áreas mais afetadas, mais de 60% da população da espécie desapareceu nos últimos 10 anos.

Mas, para os ambientalistas que pensam que a reconstrução do habitat poderia reverter o declínio na região, Jonathan Rhodes e seus colegas da Universidade de Queensland, em Brisbane, têm notícias preocupantes. 

Utilizando dados obtidos pelo monitoramento e rastreamento 220 coalas por quatro anos, seu modelo matemático que prevê o reflorestamento por si só não será suficiente para reverter a sorte da marsupiais.

Eliminar as mortes de coalas atropelados em estradas ou atacados por cães também não vai melhorar a situação da espécie. 

A prevenção das doenças responsáveis por 59% das mortes conseguiria interromper a tendência de queda na população, mas não há atualmente nenhum tratamento para o vírus que está matando os animais.

Outro marsupial que está correndo sérios riscos, é o Diabo da Tasmânia (Sarcophilus harrisi), por multi fatores, desde doenças à perda de habitat.

Se as coisas continuarem como estão, em 50 anos a espécie estará extinta em seu habitat, assim como o Tilacino (Thylacinus cynocephalus) em 1930.

Fontes: Revista Galileu / Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.




TakePart.com
Thanks for the laugh, Give a Shit about Nature!

Barbárie contra uma Sucuri e seus filhotes

A ignorância e maldade impera no Brasil de forma que já não existem formas mais cruéis a serem inventadas...

A pobre Mãe Sucuri (Eunectes murinus) foi decapitada e seus filhotes arrancados de seu ventre, numa cena deplorável... 

Não foi só uma morte, foram dezenas assassinadas de uma só vez.

Com o relato de seus algozes no vídeo, não seria a primeira e nem a última espécie a ser vitimada com crueldade e indiferença.

Se não houver um intenso trabalho em educação das pessoas para preservação dessas espécies, podemos nos certificar que isso só irá acabar quando a última espécie for sacrificada ou a humanidade toda ser erradicada do planeta Terra por conta de seus atos destrutivos.

Atenção, imagens fortes que podem perturbar seu estado emocional.

Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.

A Sucuri (Eunectes murinus) é uma espécie Ovovivípara, isto é, o embrião sai do ovo e se alimenta dentro do corpo materno através do saco vitelínico, ao qual permanece ligado até o nascimento, que podem ser de 20 a oitenta filhotes por cria, ao nascerem, os filhotes se tornam independentes para prosseguirem em seus papeis no nível trófico. 
Se não visualizar o video, siga o link:
https://www.youtube.com/watch?v=zBy-TbImSfY


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A Sardinha do Pacífico está desaparecendo devido a pesca predatória

A população de Sardinha (Sardina pilchardusno Oceano Pacífico está em colapso, ou seja, é questão de tempo para que atinjam um ponto irreversível e sejam erradicadas de seu habitat.

Caso não parem momentaneamente com a pesca predatória e estipulem um prazo mais longo para a reprodução e manutenção da espécie, nenhum outro esforço dará resultado.

A indústria da pesca predatória predomina nos oceanos com seus métodos e tecnologia para a caça de espécies marinhas, a captura otimizada e com utilização de recursos tecnológicos realizam um maior número de pescados em menos tempo, já que os sonares das embarcações acertam em cheio os cardumes.

Na cadeia alimentar, outras espécies são fadadas a passar fome e ou alterarem seus hábitos alimentares.


Muitas outras espécies que estão atrás desses cardumes são capturadas, sendo mortas e descartadas pelas embarcações, entre elas Golfinhos e tubarões.


Temos também os pescadores que não respeitam as leis e usam de artimanhas para pescar em épocas de procriação e desovas.


Se não houver um consenso, haverá um efeito dominó na vida marinha e espécies irão desaparecer.

Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.
Mission Blue 
BREAKING NEWS: The Pacific sardine population has collapsed, prompting a commercial #fishing ban along the entire West Coast of the United States from Mexico to Canada.
Have any of you ever swum with sardines? It's magical.
Less so when they are in the tin cans...

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

As formigas despoluidoras!

Por Dr. Michio Kaku
"As formigas estão despoluindo o ambiente", disse o autor da pesquisa Ronald Dorn, geologista da Universidade do Arizona - EUA, descobriu que certas espécies de formigas, a fim de secretar carbonato de cálcio, mais conhecido como calcário, durante o processo de produção desse, é retirado um pouco de gás de dióxido de carbono da atmosfera.
Esta fábrica de calcário feita pela formiga é uma versão em pequena escala do processo planetário de resfriamento em massa que ocorre nos oceanos, conhecido como sequestro de carbono. Calcários depositados no oceano seguram mais carbono do que está presente na atmosfera hoje.
Mais um fato que reafirma a cumplicidade de espécies na manutenção de um Mundo funcional, onde a espécie desempenha até mais de um papel consideravelmente importante para manter as coisas funcionando no nosso planeta Terra.
Já parou para pensar qual papel você desempenha para a preservação e manutenção de seu meio ambiente?
Espero que quem ler esse artigo, adquira uma visão mais respeitosa por essas formigas, pois elas realmente fazem a diferença! Como disse o Dr. Michio Kaku: "Pense duas vezes antes de jogar inseticida no formigueiro, ok?"
Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.


Ants may be some of Earth's most powerful biological climate brokers, a provocative new study claims.
OAK.CTX.LY

sábado, 21 de janeiro de 2017

Estamos saindo da última era glacial, período geológico em que todos os hemisférios do planeta Terra permaneceram em baixas temperaturas, predominando o gelo em sua superfície. 

A evidência cientifica  é baseada nas geleiras da chamada criosfera, remanescentes da era do gelo, que atualmente representam 10% do planeta (polos norte e sul, Andes, Alpes e Himalaias), e, conforme o ciclo,  estão  lentamente derretendo e em consequência o nível do mar está subindo. 

O ciclo natural é lento, porém, as atividades humanas na emissão de gases efeito estufa contribuem para o aquecimento da atmosfera terrestre, acelerando processo de degelo. 

Com o decorrer do tempo, cidades ao nível do mar serão tomadas pelas marés,  algumas espécies terão que se adaptar ou migrar, outras irão padecer e perecerão devido às consequências das mudanças climáticas. 

Isto não é mais teoria, é fato.

Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.

Para saber mais:
http://www.natgeotv.com/pt/ameaca-degelo/factos
http://www.revistaplaneta.com.br/degelo-silencioso/
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/como-foi-ultima-era-gelo-692311.shtml

Greenpeace Brasil com Micheline Maria.

O Ártico é como o ar-condicionado do planeta Terra. A cor branca do gelo reflete a luz solar reenviando o calor de volta para o espaço. O aquecimento global é responsável pelo derretimento deste gelo, revelando um mar escuro de águas gélidas que absorvem a luz do sol, aumentando ainda mais a temperatura do planeta. Assine e Salve o Ártico: http://on.fb.me/SjHPC1

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A extinção dos Golfinhos da Amazônia

No Rio Amazonas, pescadores estão assassinando nossos golfinhos de águas continentais, os Botos-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), para servirem de iscas para capturar uma espécie de Bagre carniceiro, a Piracatinga (Calophysus macropterusque é atraído pela decomposição e gordura do mamífero morto.



Resultado de imagem para boto cor de rosa como isca Resultado de imagem para piracatinga pesca



Fatores indicam que o nosso Boto-cor-de-rosa, poderá ter o mesmo destino do Golfinho de Baiji (Lipotes vexillifer), o primeiro cetáceo fluvial considerado em 2006 extinto no mundo (proveniente do rio Yangtze na China).
Pesquisadores afirmam que dados indicam que em 2032 o Boto-cor-de-rosa deverá estar extinto na natureza.

Já faz anos que essa pratica ilegal acontece, os mamíferos são facilmente atraídos, e pelo fato de serem dóceis, são assassinados de forma covarde e cruel pelos "pescadores". 

                               Resultado de imagem para boto cor de rosa como isca


É delicada a situação de nossos cetáceos de águas continentais, porque mesmo as fêmeas prenhas são vitimas da prática ilegal e imoral. Erradicar a caça, proteção ostensiva, fiscalização, punição exemplar, medidas extremas são necessárias. 
Lamentavelmente a fiscalização é precária na região, aliás, precária como tudo no que se diz respeito à preservação e meio ambiente no Brasil. A solução? Tolerância zero!

O ser humano ignorante é individualista, para ele, "os meios, justificam o fim", quando o último Boto for usado como isca irão partir para outra espécie como isca, de preferência rara e em extinção, como o Peixe-Boi (Trichechus inunguis). Até acabarem com tudo...

Para saber mais e crédito de imagens:
http://www.pescamadora.com.br/tag/piracatinga/
http://www.oeco.org.br/…/o-futuro-do-boto-cor-de-rosa-e-as…/

Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo
Assine a petição e faça parte da solução!


Todos os anos, milhares de golfinhos são mortos na Amazônia para servir de isca de peixe. Vamos acabar com esse crime: assine e compartilhe a petição. Juntos, movemos o mundo para proteger o boto #BotoNaoEisca #protecaoanimal
WWW.EUPROTEJOBOTO.ORG.BR

Acidentes com Águas-vivas

Estamos no  verão e a época de férias, as praias como opção de lazer é uma das principais escolhas familiares.
Devemos então, ter uma série de cuidados pessoais e com o meio ambiente!
O aquecimento global acelerado pelas atividades humanas, a pesca indiscriminada e principalmente o desequilíbrio ecológico, são causas do aumento alarmante das Águas-vivas (Lychnorhiza lucerna) , algumas são as criaturas mais venenosas do mundo. 
Especialistas relataram que haverá um aumento constante no número de Águas-vivas no mar devido às condições favoráveis dos fatores acima citados.
As Águas-vivas, Medusas e Caravelas são Cnidários, animais marinhos, que variam bastante de tamanho.
Existem algumas de menos de 2 centímetros, e outras com mais de 2 metros de diâmetro, com tentáculos de até 40 metros de comprimento.
A Água-viva é um animal que tem o corpo composto por cerca de 98% de água.
Na grande maioria a locomoção depende das correntes, ou é tão limitada, que não têm forças para ir contra a correnteza, devido a isso, muitas irão parar nas praias, onde os acidentes com humanos acontecem.
O corpo das Águas-vivas e mais abundantemente os tentáculos são cobertos por células urticantes (cnidócito).
Quando uma Água-viva encontra outro objeto, uma estrutura de disparo no exterior do cnidócito, um “gatilho” denominado cnidocílio, prepara o veneno para ser "lançado".
As estruturas das células urticantes atingem a vítima como pequenos dardos venenosos.
O veneno é uma neurotoxina que paralisa a presa. Embora uma Água-viva possa matar um animal aquático pequeno, sua fisgada normalmente não é fatal aos humanos.
Ela costuma provocar dor, irritações na pele, febre e cãibras nos músculos. O grau de dor e a reação a uma fisgada de Água-viva pode depender da espécie. 
As Águas-vivas maiores têm cnidoblastos grandes que podem penetrar mais fundo na pele e algumas delas possuem um veneno mais forte do que outras.
O que fazer em caso de acidente com Água-viva?
Milhões de pessoas pensam que é inteligente tratar a picada de uma Água-viva com urina. Na realidade, fazer xixi em uma picada de Água-viva não é uma boa ideia. Um relatório publicado na revista Scientific American diz que a urina pode agravar as ferroadas da água-viva ao liberar mais veneno.
Enquanto isso, há um debate sobre o que realmente funciona em uma picada de Água-viva. Muitos médicos dizem que tudo depende se a picada ocorre em águas tropicais ou não tropicais. 
Se picado for em águas tropicais, deve-se lavar a área com vinagre para desativar quaisquer nematocistos, as partes do ferrão, que ainda estão penduradas.
"A lavagem com água doce terá o efeito oposto", diz o relatório da Scientific American. "Qualquer alteração no equilíbrio de solutos, tais como a concentração de sais dentro e fora do cnidócito (a célula venenosa), faz liberar o ferrão". 
Na América do Norte, os médicos recomendam o uso de água quente e analgésicos tópicos sobre a ferroada.
O correto é dirigir-se ao Pronto Socorro ou Hospital mais próximo, onde os setores de emergência litorâneos já estão preparados para este tipo de ocorrência.
Lembrando também que alguns animais, como a tartaruga-cabeçuda, peixe-lua e o peixe-enxada, se alimentam de Água-viva, e um saco plástico pode ser visto como alimento por esses animais, causando a morte devido aos danos no sistema digestório.
Não deixe que joguem lixo na praia!
Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Vote para preservar o mar azul!

O Mission Blue dedica-se a colocar ameaças à saúde dos oceanos nas agendas políticas. 
Agora é a hora de agir para proteger os sistemas naturais que nos sustentam! 
Os "Hope Spots", os ecossistemas marinhos mais vitais da Terra, enfrentam uma barragem de ameaças que podem ser prevenidas por uma política eficaz. 
Você pode nos ajudar a selecionar qual a questão referente ao oceano pode ser discutida pelos formuladores de políticas internacionais? 
Vote e faça ouvir a sua voz, para proteger o Mar azul!
Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.
Mission Blue is dedicated now than ever to keeping threats to ocean health on policy agendas around the globe. Now is the time to act to protect the natural…
WOOBOX.COM












quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Vamos plantar florestas!


Iniciativas como essas, são necessárias para amenizar o impacto causado nas florestas pelas atividades de extrativismo de madeira.

Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.


Matéria publicada pelo Instituto Socioambiental (ISA)

Esta notícia está associada ao Programa: 
Lançado pelo ISA, o Guia da Muvuca, também digital, pretende ajudar quem quiser semear florestas e campos, mostrando o passo a passo da muvuca, como é chamada a mistura de sementes de diferentes espécies para recuperação ambiental de áreas degradadas
Versão para impressão

Está no ar a nova publicação do Instituto Socioambiental (ISA) para disseminar técnicas de reflorestamento. O Guia da Muvuca traz ilustrações e textos explicativos mostrando todas as etapas da utilização da técnica: desde a coleta de sementes, o planejamento, a preparação do terreno, o plantio, a época melhor para semear, o manejo, o cálculo da quantidade de sementes necessárias, a aquisição de sementes até a colheita. Acesse.
O reflorestamento de áreas degradadas como nascentes e matas ciliares de rios e lagoas, que os técnicos do ISA no Xingu vêm realizando há dez anos, utiliza a técnica da muvuca, uma mistura de sementes de espécies diferentes que se planta de uma só vez, direto na terra. A técnica da semeadura direta para plantar espécies nativas ou nao é empregada por agricultores e povos indígenas há séculos e foi incorporada pela Campanha Y Ikatu Xingu, que o ISA e parceiros lançaram no final de 2004 para recuperar matas ciliares nas cabeceiras do Rio Xingu, no Mato Grosso.
As atividades de restauração tiveram início em 2006, e hoje a região contabiliza mais de 3 500 hectares reflorestados. A partir do acúmulo de experiências do ISA ao longo desses 10 anos, e do consenso que existe sobre a urgência de restaurar a vegetação ao redor de nascentes, rios e lagoas, agricultores familiares, grandes agricultores, pecuaristas, povos indígenas e populações urbanas plantam, hoje, espécies nativas nessas áreas.
Todos comprovam os benefícios que a restauração florestal traz aos peixes, pelas frutas e sombra que propicia; aos animais, pelos corredores naturais que formam; ao clima regional e global, pela retenção de água e carbono atmosférico e à qualidade da água, bem finito e necessário à perpetuação da vida.
Além das sementes, a muvuca pode incluir também ervas, arbustos, cipós e árvores, pode-se quebrar a dormência das sementes ou inocula-las, pode-se ou não misturar com terra ou areia e seu plantio pode ser realizado de diferentes formas, mecanizadas ou manuais.

Ilustrações e textos explicam as etapas


Ilustração no Guia mostra formas de fazer a mistura da muvuca

A nova publicação do ISA explica como cada espécie presente na muvuca é selecionada em função de sua forma de vida, taxa de germinação, velocidade de crescimento, tempo de vida, tolerância à seca, inundação, geada, fogo, atração à fauna e uso econômico. A quantidade de semente de cada espécie é planejada para que sempre haja plantas em todas as alturas da vegetação, em quantidade suficiente para recobrir toda a área. Em áreas degradadas é interessante misturar também leguminosas para adubação verde.
As sementes nativas estão à venda por diversos fornecedores no Brasil e na Associação Rede de Sementes do Xingu (www.sementesdoxingu.org.br), que produz em organização coletiva 250 espécies de plantas nativas do Cerrado e da Amazônia. Outra opção é a coleta que cada pessoa pode fazer perto do seu local de plantio.

Sementes versus mudas

Restaurar ecossistemas usando sementes, em vez de mudas, apresenta vantagens econômicas, sociais e ambientais que a experiência do ISA em Mato Grosso comprova e a de diversos outros parceiros também. É o caso da Embrapa, UFSCar, USP, Unemat, Ipam, Ansa, CPT, IOV, ICV, Idesam, Aitupiapabra, CI, TNC, ILG, Agropec. Fazenda Brasil, Fazenda Bang-Bang, Gerdau, Fibria, entre outros. O resultado desses plantios se destaca pela quantidade de árvores estabelecidas por m2, pelo recobrimento rápido do terreno, praticidade e baixos custos.
A muvuca começou a ser disseminada no Brasil pelo trabalho do grupo Mutirão Agroflorestal com Ernst Göstch na década de 1980 e 1990, focado até hoje no desenvolvimento e multiplicação de sistemas agroflorestais produtivos. A partir dessas experiências, o ISA e diversos parceiros da Campanha Y Ikatu Xingu começaram em 2006 a testar a técnica em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reserva Legais (RLs), especialmente em áreas de Cerrado e Amazônia no nordeste de Mato Grosso.
Vale lembrar que toda propriedade rural deve ter, além das APPs, que protegem principalmente a água, as nascentes, uma Reserva Legal (RL) proporcional ao tamanho da propriedade. É nela que se deve manter ou recompor a vegetação nativa que pode e deve ser manejada de forma sustentável para aproveitamento econômico.
Os testes deram bons resultados iniciais e a iniciativa se ampliou com a criação da Rede de Sementes do Xingu em 2007, que impulsionou o reflorestamento na região e conta hoje com 420 coletores incluindo indígenas (saiba mais em www.sementesdoxingu.org.br), que produzem mais de 20 toneladas anualmente para restauração.

Como a muvuca se desenvolve

O guia mostra que logo após o plantio, a área é recoberta rapidamente por ervas e arbustos que são plantados ao mesmo tempo e por outros arbustos que já haviam no solo. Isso protege as árvores que estão germinando contra ventos fortes, ressecamento do solo, erosão, capivaras, formigas cortadeiras e auxilia a proteger de plantas muito agressivas, como o capim braquiária. Para essa função podemos usar ervas, arbustos, cipós e plantas leguminosas chamadas de adubos verdes.
Quando ervas e trepadeiras de ciclo de vida anual-bianual morrem, arbustos e árvores de crescimento rápido começam a ocupar o espaço deixado por elas Mas esses arbustos e árvores também têm ciclo curto, de alguns anos.
Já quando morrem as árvores de crescimento rápido, são substituídas por árvores de crescimento mais lento e vida mais longa.
Acesse aqui Guia da Muvuca , inspire-se e crie a sua!!

Parceiros e apoiadores

São parceiros no projeto a Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), a Associação Xingu Araguaia (AXA), a Universidade Federal de São Carlos (UfsCAR), a Rede de Sementes do Xingu e a Embrapa. Os apoiadores são a Fundação Rainforest da Noruega, a EDF (Environmental Defense Fund) e a Fundação Gordon e Betty Moore.
ISA
Imagens: