Nas áreas mais afetadas, mais de 60% da população da espécie desapareceu nos últimos 10 anos.
Mas, para os ambientalistas que pensam que a reconstrução do habitat poderia reverter o declínio na região, Jonathan Rhodes e seus colegas da Universidade de Queensland, em Brisbane, têm notícias preocupantes.
Utilizando dados obtidos pelo monitoramento e rastreamento 220 coalas por quatro anos, seu modelo matemático que prevê o reflorestamento por si só não será suficiente para reverter a sorte da marsupiais.
Eliminar as mortes de coalas atropelados em estradas ou atacados por cães também não vai melhorar a situação da espécie.
A prevenção das doenças responsáveis por 59% das mortes conseguiria interromper a tendência de queda na população, mas não há atualmente nenhum tratamento para o vírus que está matando os animais.
Outro marsupial que está correndo sérios riscos, é o Diabo da Tasmânia (Sarcophilus harrisi), por multi fatores, desde doenças à perda de habitat.
Se as coisas continuarem como estão, em 50 anos a espécie estará extinta em seu habitat, assim como o Tilacino (Thylacinus cynocephalus) em 1930.
Fontes: Revista Galileu / Professor Ricardo Hisamoto - Biólogo.
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