terça-feira, 4 de julho de 2017

Cadastro rural não impede desmatamento na Amazônia, alerta estudo

Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
HOJE:
Agricultura, Amazônia, Áreas Protegidas, CAR, Cidades, Código Florestal, Mineração, Mudanças Climáticas, Pantanal, Povos Indígenas
Ano 17
04/07/2017

Direto do ISA

O ISA está apoiando a campanha de reforma da Maloca Casa de Conhecimento do Mestre Luis Baniwa e convida você a colaborar também.Saiba como - Direto do ISA, 4/7.

Amazônia

Criado com o objetivo de ajudar a conter o desmatamento ilegal, o Cadastro Ambiental Rural – ferramenta estabelecida na reforma do Código Florestal em 2012 – pode ainda não está conseguindo entregar o que prometeu. É o que sugere um estudo que avaliou o comportamento de mais de 49 mil propriedades no Mato Grosso e no Pará antes e depois de elas aderiram ao CAR. A análise, feita com base nos dados de dois sistemas estaduais precursores do CAR federal – criados por MT e PA nos anos 2000 –, e com imagens de satélite, revelou que em um primeiro momento, logo após o registro, a maior parte das propriedades de fato não teve novos cortes. Com o passar do tempo, porém, elas voltaram a registrar pequenos desmatamentos, com a confiança de que não haveria punição. Em alguns casos, as derrubadas de mata em fazendas com o CAR chegaram a ser maiores que em propriedades que ainda não haviam aderido ao programa - OESP, 3/7, Sustentabilidade.
"Vou dar a vocês, caros leitores, algumas razões para acreditar que é possível viver de outra forma, mesmo sob um sistema político, econômico e financeiro já caduco e adoecido. 'O pequi tem muito valor pra nós e nós sabemos disso', relata uma indígena da aldeia Kisêdjê na série de minidocumentários 'Xingu, histórias dos produtos da floresta' que estão disponíveis na internet. Da pequena fruta se extrai o óleo que é vendido nacionalmente. Do Xingu até um mercado de grande porte de São Paulo, por exemplo. O projeto, que tem apoio do Instituto Socioambiental (ISA), 'traz uma alternativa econômica para agricultores familiares e indígenas ao mesmo tempo em que mostram o valor da floresta em pé em uma região de fronteira agropecuária, que vive a constante pressão da expansão da agricultura em grande escala', segundo a reportagem especial de Marina Yamaoka e Rogério Assis feita para o site da organização", artigo de Amelia Gonzalez - G1, 3/7, Nova Ética Social.

Cidades

O juiz Sergio Serrano Nunes Filho, da 1.ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, proibiu na sexta-feira a realização de obras em um terreno da Cruz Vermelha no Planalto Paulista, zona sul de São Paulo, após ação proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE). Segundo a promotoria, os projetos para a construção de um shopping na área não respeitavam regras do Plano Diretor da cidade. Ainda cabe recurso. A área verde de 14 mil m² no mesmo terreno onde fica o Hospital da Cruz Vermelha, no Planalto Paulista, zona sul da capital, foi alvo de um relatório da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, no processo de tombamento, que identificou, no ano passado, a presença de mais de 70 plantas, muitas delas autóctones do cerrado paulista - algumas que não eram vistas em área urbana há décadas - OESP, 4/7, Metrópole, p.A12.
Imagens Socioambientais

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