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Mudanças Climáticas
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Quando se reunirem na cidade alemã de Hamburgo nesta sexta (7), na cúpula do G20, líderes das principais economias do mundo vão discutir outra cidade: Paris. O Acordo de Paris, assinado em 2015 na capital francesa por 195 partes, deve dominar os debates do fórum global. Enfraquecido pela crise política, o Brasil não será um dos protagonistas. Dando o tom do debate, a Universidade de Oxford publica nesta quinta seu relatório sobre a mudança climática, alertando para os riscos trazidos à saúde. O texto foi redigido pelo EMS (Simpósio de Mercados Emergentes). O brasileiro Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade, faz parte do grupo de pesquisadores que assinam o texto. "Já sabíamos que havia impacto na saúde, mas é em uma magnitude maior do que imaginávamos", ele afirma em entrevista - FSP, 6/7, Mundo, p.A12. |
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Pode ser uma questão de horas, dias ou meses, mas um imenso iceberg, com 6.600 quilômetros quadrados, maior que o Distrito Federal, irá se soltar da Antártica. Monitoramento do satélite Copernicus Sentinel-1 indica que a rachadura no gelo se estende por 200 quilômetros, e apenas 5 quilômetros separam o fim da fissura e o oceano. A liberação desse bloco de gelo, além de ser um sinal de alerta sobre o aquecimento do planeta, impõe ameaças ao tráfego marítimo - O Globo, 6/7, Sociedade, p.27. |
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Apesar da atitude crítica à decisão do presidente americano, Donald Trump, de retirar os EUA do Acordo de Paris, a chanceler alemã Angela Merkel "não é realmente a chanceler do clima". É a visão de uma das vice-presidentes do Parlamento da Alemanha, a deputada do Partido Verde Claudia Roth, para quem o governo de Merkel faz menos do que deveria para cumprir as metas do pacto assinado em 2015. Um relatório de março da ONG Carbon Market Watch coloca a Alemanha em segundo lugar entre os países da União Europeia no ranking de ações para atingir as metas, atrás apenas da Suécia. A avaliação, porém, é a de que os alemães ainda são moderados em suas ações, e os suecos são os únicos da UE a implantarem em ritmo satisfatório as medidas para atingir a meta de limitar o aumento da temperatura global ao máximo de 2ºC em relação ao nível da era pré-industrial - FSP, 6/7, Mundo, p.A12. |
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Mineração
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A mineradora Vale informou que ainda existe a possibilidade de a Samarco retomar suas operações ainda em 2017, de acordo com comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O ofício foi motivado por uma nota divulgada pela BHP Billiton, sócia da Vale, de que provavelmente a Samarco não reiniciaria as operações neste ano. A companhia está com a operação paralisada desde novembro de 2015, quando o rompimento de uma barragem causou 19 mortes e severos prejuízos ambientais à região de Mariana (MG). No documento, a Vale afirmou ter questionado a Samarco sobre o tema. A controlada informou que, apesar das dificuldades na obtenção de licenças, a companhia ainda pretende voltar à ativa até dezembro - OESP, 6/7, Economia, p.B11. |
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Energia
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O arroz nosso de cada dia não vai mais fazer parte apenas do cardápio. Está crescendo o uso da casca do grão como combustível para usinas termelétricas (UTE) de biomassa, sobretudo no Rio Grande do Sul, um dos principais produtores do insumo no país. De meados dos anos 1990 para cá, já são 12 usinas gerando energia a partir da queima da casca de arroz dentre as 2.924 UTEs em operação no país, segundo dados da Aneel. Atualmente, há 31 termelétricas sendo construídas no país, incluindo a Usina de São Sepé, no município gaúcho de mesmo nome, alimentada pela casca de um dos mais comuns alimentos à mesa do brasileiro. Além de gerar energia renovável, as usinas de biomassa que usam a casca de arroz como combustível ajudam a dar destino ao resíduo da produção do grão - O Globo, 6/7, Economia, p.20. |
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Política Ambiental
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O Ibama conseguiu o aval do Ministério da Planejamento à proposta para destravar pagamentos de multas que empresas que causam prejuízos ambientais recebem. A ideia é melhorar o mecanismo pelo qual as companhias podem transformar seu passivo em projetos de reparações ambientais. Em reunião interministerial, um representante do Planejamento (que revê processos de cobranças de multas de autarquias) concordou com os termos da proposta. Hoje, uma empresa multada por infração ambiental apresenta um plano de recuperação de uma área, mas os projetos ficam pulverizados pelo território e não resolvem nenhuma grande questão. O Ibama parou de autorizar essas conversões e quer criar duas possibilidades de pagamento alternativo. Hoje, há cerca de R$ 38 bilhões em multas em diversos estágios de cobrança. O texto está na Casa Civil - FSP, 6/7, Mercado, p.A16. |
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