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Política Socioambiental
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Veto presidencial a “contrabando legislativo” atende pedido do ISA, de outras organizações da sociedade civil e Ibama - Direto do ISA, 7/6. |
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Relatores da ONU denunciaram a CPI da Funai na Câmara dos Deputados e criticaram a criminalização do movimento indígena por parte de parlamentares brasileiros. Num comunicado público emitido em Genebra hoje, três relatores especiais das Nações Unidas e um relator da Comissão Inter-Americana de Direitos Humanos se uniram para denunciar ataques contra direitos dos povos indígenas e contra a proteção ambiental no Brasil. Segundo eles, o Brasil tem hoje o maior número de assassinatos de ativistas ambientais do mundo, com uma morte por semana. "Os direitos dos povos indígenas e o direito ambiental estão sob ataque no Brasil” disseram os Relatores Especiais da ONU - Estadão Online, 8/6. |
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"O texto original do Projeto de Lei 3729/2004, apresentado pelo então deputado Luciano Zica e outros, conhecido como Lei Geral do Licenciamento Ambiental, foi gravemente desfigurado pelo substitutivo do deputado Mauro Pereira (PMDB-RS). O relator transformou a necessária regulamentação do licenciamento ambiental em instrumento de desmonte da legislação para o setor. Da forma como está, a proposta não atende nem mesmo àqueles que têm interesse na liberação de atividades econômicas que dependem de licenciamento ambiental, porque abre espaço para intensa judicialização, ensejando enorme insegurança jurídica", artigo de Michel Santos - Valor Econômico, 8/6, Opinião, p.A12. |
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"O que chamou a atenção foi o fato de o presidente Trump ter ignorado as inúmeras manifestações de líderes empresariais, inclusive uma carta assinada por 30 titãs do mundo corporativo, defendendo o Acordo de Paris. Estes executivos não são movidos apenas por uma defesa moral da sustentabilidade, mas sobretudo pela percepção de que a saída do Acordo de Paris na atual conjuntura vai afetar os negócios, levando à perda de competitividade e de empregos. Muito mais empregos do que aqueles que Trump afirma proteger", editorial - O Globo, 8/6, Opinião, p.16. |
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Geral
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Matar onça-pintada que andou comendo bezerro desgarrado pode até satisfazer o desejo do fazendeiro de ir à forra e não ficar no prejuízo, mas é uma péssima ideia do ponto de vista do bolso. Pesquisadores calcularam quanto uma região do Pantanal ganha por ano com o turismo de observação de onças e compararam o valor com os prejuízos trazidos pelos felinos que gostam de comer picanha bovina de vez em quando. Resultado: o que se perde com as reses devoradas equivale a menos de 2% do que se ganha com os turistas fãs de onça. Em números absolutos, estamos falando de quase US$ 7 milhões amealhados em 2015 com o ecoturismo dedicado aos felinos, versus apenas US$ 121 mil perdidos por conta da ação de onças que enjoaram de comer capivara - FSP, 8/6, Ciência, p.B7. |
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Uma empresa do ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação Cid Gomes (PDT) foi multada em R$ 6 milhões por crimes ambientais na construção de um empreendimento imobiliário na cidade de Meruoca (CE). O empreendimento, que está sendo construído dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) Serra da Meruoca, foi embargado na terça (6) por fiscais do Ibama e do ICMBio. A serra fica numa área remanescente de Mata Atlântica. Na inspeção, os fiscais do Ibama e do ICMBio identificaram infrações como a construção dentro da APA sem autorização e o desmatamento de vegetação nativa em área de preservação - FSP, 8/6, Poder, p.A12. |
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"A dinâmica de derrubada de árvores na Amazônia assenta-se hoje, em grande medida, na invasão de terras públicas e áreas protegidas para extração ilegal de madeira, e culmina no corte raso da floresta e em sua transformação em pastagem para alimentar os rebanhos bovinos. Pastagens degradadas são abandonadas e surgem novos desmatamentos com o mesmo objetivo, um ciclo vicioso e de alto impacto negativo. Para interromper o ciclo, defendemos uma moratória para novos desmatamentos pelo lado da demanda de carne. Com uma moratória, a sociedade civil e o empresariado se comprometeriam a não comprar carne de gado criado em terras que foram desmatadas ilegalmente ou de qualquer novo desmatamento na Amazônia, artigo de Carlos Nobre e Eduardo Assad - Valor Econômico, 8/6, Opinião, p.A13. |
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A Grande São Paulo aumentou a cobertura de sua rede de tratamento de esgoto. Em 2016, a Sabesp tratou apenas 69% do esgoto gerado pelas cidades da Grande São Paulo em que atua. Há cinco anos, a empresa estimava que em 2016 atingiria o patamar de 75%. Com investimento de R$ 390 milhões, a estação de tratamento de Barueri terá capacidade para tratar os dejetos produzidos por 1,2 milhão de pessoas -o equivalente gerado por Campinas, por exemplo. O empreendimento saltou de uma capacidade de 9.500 litros por segundo de esgoto processado para 12 mil litros por segundo - FSP, 8/6, Poder, p.A12. |
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