segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Manchetes Socioambientais:Belo Monte completa dois anos de operação com licença ambiental suspensa

Resumo diário de notícias selecionadas
dos principais jornais, revistas, sites especializados e blogs,
além de informações e análises direto do ISA
 
 
HOJE:
Amazônia, Belo Monte, Biodiversidade, Cerrado, Mineração, Mudanças Climáticas, Pecuária, Povos Indígenas, Quilombolas, Semiárido, UCs
Ano 17
27/11/2017

 

Direto do ISA

 
  Acionistas da Norte Energia cogitam vender a hidrelétrica mesmo com passivos socioambientais - Direto do ISA, 24/11.
  Funai, Ministério do Meio Ambiente, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), ICMBio, DSEI-ARN e outros órgãos governamentais estiveram presentes ao segundo grupo de trabalho de elaboração dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) do Rio Negro - Blog do Rio Negro/ISA, 26/11.
  Associações quilombolas e o Instituto Socioambiental (ISA) realizaram dez oficinas sobre mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica. Artigo de Mauricio Biesek, técnico do ISA Blog do Vale do Ribeira/ISA, 23/11.
  
 

Povos Indígenas

 
  Em uma reunião gravada entre diretores e servidores da Funai, o ouvidor do órgão, Marcelo Augusto Xavier da Silva, que é delegado da Polícia Federal, afirmou que ONGs são "canalhas", que a Funai faz "mal" para o índio e que os servidores têm "comprometimento ideológico". Silva também sugeriu "expropriar" bens de servidores e de ONGs. No cargo desde agosto, o ouvidor foi assessor da bancada ruralista na CPI da Funai e do Incra, e solicitou em ofício à PF "providências persecutórias" contra índios e ONGs de MS - FSP, 27/11, Poder, p.A8.
  O Itaú Cultural abrirá no dia 6 de dezembro uma mostra com obras de indígenas da etnia Huni Kuin, que vive na região amazônica, entre o Peru e o Acre. José Mateus Itsairu, Tadeu Mateus Siã Txana Hui Bai, Rita Sales Dani, Shane Huni Kuin, Edilene Sales Huni Kuin Yaka e Menegildo Paulino Kaxinawa Isaka são alguns dos artistas que pintaram painéis para a exposição FSP, 27/11, Coluna de Mônica Bergamo, p.C2.
  
 

Amazônia

 
  O desmatamento na Amazônia começa a ganhar rostos em processos na Justiça brasileira. Um levantamento inédito revela quem são os maiores desmatadores do bioma processados em varas federais. Os dez réus do topo da lista são acusados de devastar áreas equivalentes a quatro vezes o tamanho do Parque Nacional da Tijuca, no Rio. Somente os dois maiores, a Manasa Madeireira Nacional S.A. e José Carlos Nunes Meloni, desmataram 7,8 mil hectares de Floresta Amazônica, conforme detecções de desmatamento por imagens de satélite num único ano O Globo, 26/11, País, p. 3.
  O orçamento real do Inpe encolheu quase 70% nos últimos sete anos e o satélite feito em parceria com a China corre risco de ficar pronto, mas não chegar ao espaço. Previsto para ser lançado em dezembro de 2018, mas já adiado para meados de 2019, o CBERS 4A é uma das vítimas mais ilustres da crise de recursos humanos e financeiros que ameaça paralisar projetos e serviços essenciais do Inpe. Entre eles, o monitoramento da Amazônia e as previsões do tempo, que são a base de toda a meteorologia nacional OESP, 26/11, Metrópole, p.A17
  
 

Cerrado

 
  "Duas semanas atrás, esta coluna chamou atenção para a destruição acelerada da savana brasileira, a mais biodiversa do planeta. Como argumento em favor de sua preservação, indicou o papel destacado dessa formação vegetal para os recursos hídricos do país. O argumento estava correto, mas não a explicação oferecida, alerta Giselda Durigan, pesquisadora do Instituto Florestal de São Paulo. O equívoco, segundo a especialista, está em associar a produção de água no cerrado com a presença de árvores. Embora elas sejam importantes para o ciclo hidrológico em escala planetária, no plano das bacias hidrográficas não é bem assim, sobretudo no cerrado", artigo de Marcelo Leite - FSP, 26/11, Ciência, p.B10.
  Os produtores têm testado alternativas para lidar com o solo formado por petroplintitas, pedregulho surgido por conta das fortes temperaturas e chuvas, presente no cerrado de baixa altitude, área que abrange metade do território do Tocantins, bem como vastas extensões de Mato Grosso, Amapá, Amazonas e Pará. As áreas mais altas e planas do cerrado já foram exploradas, bem como as de maior altitude no oeste da Bahia, Maranhão e Piauí. A Embrapa começou nessa safra uma ampla pesquisa para tornar estas áreas de cerrado de baixa altitude mais produtivas. É um trabalho que envolve descobertas sobre quais são os melhores métodos para tornar o solo mais fértil, por exemplo - OESP, 25/11, Economia, p.B8.
  
 

Geral

 
  A Medida Provisória (MP) que altera o Código de Mineração perde a validade amanhã, e a expectativa do governo é aprová-la em tempo recorde pela manhã, na Câmara, e à tarde, no Senado. Uma outra MP, que cria a Agência Nacional de Mineração, já foi aprovada na Câmara, mas precisa passar, também até amanhã, pelo crivo do Senado - OESP, 27/11, Economia, p.B7.
  Árvores tropicais, mangues, ervas daninhas, vegetações típicas de regiões montanhosas dividem espaço nas estufas do Projeto Éden, uma tradicional atração turística inglesa que, agora, será reproduzida em outros países. O botânico Ghillean Prance está entre os idealizadores da expansão. "Precisamos mostrar como as plantas são mais importantes do que a fauna para a Humanidade. Sem elas não haveria fotossíntese, que é um processo que captura a energia solar para transformá-la na matéria orgânica da qual nos alimentamos. Nossa vida depende da flora", diz Prance - O Globo, 26/11, Sociedade, p.48
 

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"O Brasil tem uma oportunidade única de finalmente tirar do papel propostas de novos parques nacionais marinhos e reservas há muito deixadas a mofar na burocracia, o que nos impede de fruir os benefícios de sua criação. Exemplos de áreas que são consenso científico, e com imenso potencial para o ecoturismo, são a porção leste do Banco dos Abrolhos, o mar jurisdicional ao redor das Ilhas de Trindade e Martim Vaz e a remota e belíssima região do Albardão, na costa gaúcha; além da urgente proteção ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo. São refúgios derradeiros de espécies oceânicas que estamos à beira de deixar extinguir pela predação imediatista de frotas pesqueiras", artigo de José Truda Palazzo JR. e João Lara Mesquita - OESP, 25/11, Espaço Aberto, p.A2.
  
 
Imagens Socioambientais

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