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Direto do ISA
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Ato em Brasília reuniu dezenas de organizações e um manifesto conjunto foi divulgado com críticas aos retrocessos na agenda socioambiental - Direto do ISA, 19/9. |
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As obras estão paralisadas até que a hidrelétrica regularize as moradias construídas para abrigar as centenas de famílias despejadas em Altamira (PA) - Direto do ISA, 19/9. |
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Amazônia
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Temer usou o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU para dizer que o Brasil reduziu em mais de 20% o desmatamento na Amazônia no último ano. "Os primeiros dados disponíveis para o último ano já indicam diminuição de mais de 20% do desmatamento naquela região [a Amazônia Legal]" -afirmação contestada por ambientalistas e cientistas. Os dados oficiais referentes a 2017 ainda não foram publicados pelo Inpe. Com base nas últimas informações, no entanto, constata-se que, entre 2015 e 2016, houve um aumento de 27% no desmatamento da região. Em nota, a Presidência da República reconhece que Temer usou um "dado extraoficial" na ONU, o do Imazon - FSP, 20/9, Mundo, p.A15; OESP, 20/9, Internacional, p.A13; O Globo, País, p.6. |
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Um dos pesquisadores do Imazon disse que a informação apresentada a líderes mundiais por Temer é "imprecisa" e "inadequada", e que políticas recentes do governo federal na realidade tenderiam a aumentar a destruição na Amazônia. "Os dados que o Imazon mede mensalmente podem indicar uma tendência. Portanto, é possível que o desmatamento caia. Mas não podemos dizer 20% porque não temos a precisão que essa afirmação exige", diz Paulo Barreto, do Imazon. "Os dados do governo ainda não foram divulgados e parece que o presidente está comparando dados oficiais do ano passado com os nossos, de agora, sendo que as metodologias são totalmente diferentes", afirmou - BBC Brasil, 19/9. |
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Há três anos, se não mais, o presidente da Fundação Gaia Amazonas, Martin von Hildebrand, tem passado por ONGs latino-americanas, ministérios, academias de ciência, reservas indígenas e corredores vaticanos para colocar sobre a mesa uma ideia tão maluca que, por isso mesmo, é possível: um corredor ecológico e cultural que protegeria 200 milhões de hectares da Amazônia. O projeto já tem um nome provisório: Corredor Tríplice A ou Caminho da Anaconda, e manteria a conexão natural entre o oceano Atlântico, a região da Amazônia e os Andes - IHU, 20/9. |
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Geral
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“Temer: tire as mãos da Amazônia”. Esse foi o recado que o movimento #Resista, que reúne cerca de 140 organizações em defesa do meio ambiente, povos indígenas, quilombolas, direitos humanos e do campo, deixou, na tarde desta terça-feira (19/9), na Praça dos Três Poderes. Além do protesto contra o decreto que extingue a Renca, o movimento pediu a intervenção do presidente em projetos que tramitam no Congresso para alterar as regras para o licenciamento ambiental, sobre o uso da liberação de agrotóxicos, a venda de terras para estrangeiros, entre outros. “As organizações se reuniram para denunciar e criar uma espécie de frente de resistência contra os aos retrocessos socioambientais que estão sendo promovidos pelo governo e pelo Congresso”, comenta Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental - Correio Braziliense, 19/9. |
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Moradores de bairros na Grande São Paulo relembram medo provocado pela aproximação que consumiu na última semana parte do Parque Estadual do Juquery, em Franco da Rocha, e o desespero dos animais silvestres. O número de focos de queimada no Estado de SP mais do que quadruplicou neste mês em relação a setembro de 2016 -foram 2.242 até agora, contra 487 no ano passado. É a maior marca do mês desde o início da série histórica, em 1998, segundo os satélites do Inpe - FSP, 20/9, Cotidiano, p.B3. |
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A apreensão de queijos e linguiças no estande da chef Roberta Sudbrack no Rock in Rio, na última sexta-feira, motivou um debate sobre a legislação sanitária brasileira. Chefs renomados se colocaram ao lado de Sudbrack e argumentaram que as regras atuais são um entrave à circulação de produtos artesanais no país. Eles defendem modernização das regras, para incentivar o mercado de pequenos produtores regionais. Produtores de alimentos artesanais e especialistas afirmam serem necessários até dois anos para se conseguir o SIF (Selo de Inspeção Federal), que permite que empresas vendam produtos de origem animal por todo o Brasil - FSP, 20/9, Mercado, p.A21; O Globo, 20/9, Economia, p.22. |
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Considerado um marco dos estudos sobre as línguas e culturas indígenas do Brasil, um mapa produzido em 1943 pelo alemão Kurt Unckel (1883-1945) será colocado online, em alta resolução, no dia 27, agora, no site do Iphan. São mais de 900 referências sobre etnias e línguas indígenas, distribuídas pelo mapa do Brasil. O alemão, que se tornou um dos principais pesquisadores da Amazônia — foi batizado pelos guaranis como Nimuendajú, “o que se estabeleceu” —, fez três versões do mapa, cada uma com 4m². Elas estão nos museus Smithsonian, nos EUA, Emílio Goeldi, em Belém, e no Museu Nacional da UFRJ, no Rio - O Globo, 20/9, Coluna de Ancelmo Gois, p.14 |
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